sexta-feira, 25 de fevereiro de 2011

GP do Bahrein



Promotor do GP do Bahrein anuncia cancelamento da abertura do Mundial

Insegurança e instabilidade política são causas para desistência. Última sessão de testes, programada para o circuito de Sakhir, também não será realizada.

O promotor do GP do Bahrein anunciou o cancelamento da abertura da temporada, que seria disputada no dia 13 de março em Sakhir. Segundo a direção do Circuito Internacional do Bahrein, a decisão se dá por causa da instabilidade política no país árabe, que viveu uma onda de protestos nesta semana. Ainda não foi anunciado se o GP será transferido para outra data nesta temporada. Além disso, os testes coletivos, entre os dias 3 e 6 de março, também foram cancelados.
Com isso, a abertura da temporada 2011 da Fórmula 1 será no GP da Austrália, em Melbourne, marcado para o dia 27 de março. O país árabe vive uma série de protestos e a repressão da polícia aos manifestantes matou três pessoas na última quinta-feira e deixou muitos feridos na capital Manama. As atividades da GP2 Ásia no fim de semana passado foram canceladas porque os médicos da categoria foram chamados pelos hospitais para ajudar no atendimento.

- É triste que o Bahrein tenha de desistir da realização da corrida. Desejamos tudo de bom ao país e que o príncipe possa reunir seu país - lamenta Bernie Ecclestone.

A imprensa inglesa especula que o GP do Bahrein pode ser transferido para o dia 20 de novembro, em uma dobradinha com o GP de Abu Dhabi. Com isso, o GP do Brasil, última etapa da temporada 2011, marcado para o dia 27 de novembro, pode ser transferido para o dia 4 de dezembro.

Salman bin Hamad bin Isa Al-Khalifa, príncipe do Bahrein, ligou para Bernie Ecclestone, chefe comercial da Fórmula 1, para informar a decisão de desistir de realizar a abertura da temporada.

- Sentimos que era importante para o país que nos concentrássemos nas questões imediatas de interesse nacional. A prioridade do Bahrein é na tragédia atual, curando as divisões e redescobrindo a malha que mantém nosso país unido. Precisamos lembrar o mundo do nosso melhor e que somos capazes de permanecer juntos - diz o príncipe.

A F-1, o dinheiro e o GP do Bahrein

A correria dos últimos dias foi grande, mas consegui um tempinho para escrever sobre a suspensão (não é adiamento, já que ainda não há uma data) do GP do Bahrein, que abriria a temporada 2011 da Fórmula 1. Antes de tudo, a decisão, tomada por Salman bin Hamad bin Isa Al-Khalifa, príncipe do Bahrein, foi acertadíssima. Apesar de eu acreditar que o governo bahrenita seria capaz de prover segurança para a realização da corrida, não há clima no país para a realização de um evento esportivo como a maior categoria do automobilismo mundial. Além disso, era expor pilotos e equipes a um risco desnecessário, dada a violência da polícia local na repressão dos protestos. E, por último, seria uma enorme mancha na imagem da F-1.

Só que o fato de eu concordar com a suspensão não quer dizer que eu concorde com a postura de várias pessoas ligadas à Fórmula 1 nos últimos dias. A pressão para o cancelamento da corrida no Bahrein foi enorme, mas a categoria, por exemplo, acabou de renovar o contrato do GP da China, que é realizado no insosso circuito de Xangai. Ora, o país asiático também não restringe os direitos dos cidadãos com, por exemplo, o bloqueio a vários sites da internet? Não reprime de forma violenta os manifestantes? Não tem uma penca de prisioneiros políticos? E alguém questiona – por estes motivos, é claro – a realização de uma corrida na China? Nem perto disso, é claro. Ora, meus caros. O que move a F-1 é apenas e tão somente o dinheiro.

A demora para o anúncio da suspensão da corrida se deu, pura e simplesmente, por motivos econômicos. Nem Ecclestone e nem o príncipe do Bahrein queriam amargar o prejuízo, que ficaria em torno dos US$ 40 milhões (aproximadamente R$ 70 milhões), valor que o governo bahrenita tem de pagar à Formula One Management (FOM) de Bernie, para receber a corrida. Um acordo foi costurado e o príncipe acabou por cancelar a prova, com o chefe comercial da categoria assumindo a responsabilidade de fazer o máximo para remarcar a corrida ainda em 2011. Em um primeiro momento, nenhum dos dois lados sairia prejudicado. Uma troca de favores, em suma. A F-1 de Bernie hoje depende muito do dinheiro vindo destes países árabes.

Enquanto isso, os fãs aturam corridas nas pistas insossas construídas por Hermann Tilke, o “arquiteto oficial”. As tradicionais, como Spa-Francorchamps, correm risco todo ano de não receberem um GP. Se analisarmos pelo aspecto esportivo, é algo péssimo. Economicamente, ao menos para quem manda na Fórmula 1, é vantajoso. Por isso estamos vendo reclamações de várias sedes da categoria, como Melbourne, Barcelona e Valência, contra as altas taxas cobradas por Ecclestone para ter a categoria em seus circuitos. Estamos chegando muito perto do momento em que teremos problemas para manter o calendário nas atuais 19 ou 20 corridas. Ao mesmo tempo, as equipes, protagonistas do show dentro das pistas, querem receber uma fatia maior do bolo – justamente, diga-se de passagem. O modo de gestão de Ecclestone parece perto da falência.

Por isso, meus amigos, não se iludam. A Fórmula 1 raras vezes se dobrou a fatores políticos externos e não cederia exatamente agora. A suspensão do GP do Bahrein só se deu após um acordo econômico entre as duas partes. Simples assim. E a solução mais factível, pelo que vi até agora, é enfiar a corrida em Sakhir no dia 20 de novembro, após o GP de Abu Dhabi, empurrando o GP do Brasil para 4 de dezembro. A data deve coincidir com a última rodada do Brasileirão 2011. Ou seja, seria um desastre para os promotores brasileiros, que perderiam boa parte do retorno de mídia, brigando com o futebol. Mas para Bernie Ecclestone, a diferença é mínima. Seu lucro será o mesmo, com a taxa paga pelos promotores da corrida. E assim caminha a F-1.



Após cancelamento, Williams afirma que não iria disputar o GP do Bahrein

Adam Parr, presidente da equipe, confirma intenção de boicotar corrida por causa dos protestos e da instabilidade política que o país árabe está vivendo

Adam Parr, presidente da Williams, disse que sua equipe deveria boicotar o GP do Bahrein, caso ele não fosse cancelado. Na segunda-feira, o país árabe tomou a decisão após uma série de protestos e a repressão da polícia aos manifestantes, que matou três pessoas na última quinta-feira e deixou muitos feridos na capital Manama. As atividades da GP2 Ásia no fim de semana passado foram canceladas porque os médicos da categoria foram chamados pelos hospitais para ajudar.

- A decisão tomada pelo rei e pelo príncipe do Bahrein foi a mais acertada. Mesmo que eles não se decidissem, não acho que a Williams teria ido ao GP. Acho que as outras equipes da F-1 tomariam a mesma decisão. Se tivéssemos ido, a situação seria pior, pois existiria um alvo para os protestos e a imprensa internacional presente - diz Parr, em entrevista ao site da revista inglesa "Autosport".

Bernie Ecclestone, chefe comercial da Fórmula 1, e os organizadores do GP do Bahrein já deixaram claro que pretendem fazer com que a corrida retorne logo ao calendário desta temporada. Parr disse que existe uma tentativa para encaixar a prova ainda em 2011, mas a situação política do país será decisiva para a decisão, assim como o clima na região.

- Acho que todos vão tentar recolocar a corrida no calendário, mas não estou certo por causa do tempo. Ficará complicado porque já temos vários deslocamentos programados. Mas é claro que a situação política tem de melhorar. Não estou certo se teremos outra data no momento.

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quarta-feira, 9 de fevereiro de 2011

Os esportes mais estranhos do mundo


Xadrez-Boxe


Sediado em Berlim, possui até uma associação, a “World Chess Boxing Association”, cujo lema é: “Lutas se resolvem no ringue, guerras no tabuleiro”. Consiste em rounds de dois minutos de boxe, alternados com rounds de 4 minutos de xadrez. Coisa para Nerd bombado.





Rolamento de queijo


Todo mês de maio, na localidade de Gloucestershire, acontece o evento que tomei a liberdade de traduzir como rolamento de queijo. Uma roda de queijo Gloucester é atirada rolando colina abaixo, e dúzias de participantes saem correndo atrás do veloz laticínio. Vence aquele que agarrar o queijo e cruzar a linha de chegada com ele.
Como característica primordial do evento, as velocidades dos participantes podem chegar a 110 km/h e sempre ocorrem fraturas nos participantes. Ambulâncias ficam de prontidão para atendê-los, e também a espectadores atingidos pelo queijo rolante.







Buzkashi/Kokpar


Quiçá um dos esportes mais perigosos do mundo, praticado no Afeganistão e Quirguistão. É uma espécie de rugby masoquista. Ao invés da bola, usa-se uma carcaça sem cabeça de uma cabra ou um bezerro. Para afastar os outros jogadores, são usados CHICOTES. E ao invés de tacos, o jogador se abaixa, pega a carcaça e a arremessa para o gol.






Bog Snorkelling


Parece simples, consistindo em nadar ida e volta numa trincheira escavada num trecho pantanoso e fétido, medindo 60 metros. Mas o participante tem que usar snorkels, máscara de mergulho, pé de pato e… Qualquer roupa que não seja de natação. Serve até terno e gravata.






Parede da morte


Uma cratera gigante de 30 pés de diâmetro, com grande profundidade e praticamente vertical é escavado no solo. O público fica na beira da cratera e assiste a carros e motos numa performance a la globo da morte. O objetivo é chegar o mais alto possível na parede, até quase encostar no público. Muito popular na Índia.





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terça-feira, 8 de fevereiro de 2011

São Paulo



O São Paulo Futebol Clube (conhecido apenas por São Paulo e cujo acrônimo é SPFC) é uma associação esportiva brasileira. Fundado em 1930, e refundado em 1935 após um breve período de inatividade, é um dos principais clubes esportivos do país e do mundo. Possui alguma tradição em outros esportes que não o futebol — sua principal modalidade e única profissional —, tais como o atletismo e o boxe.

É o clube mais bem sucedido do futebol brasileiro. Conquistou vinte e dois campeonatos estaduais, seis Campeonatos Brasileiros, três Libertadores e três Mundiais.

De acordo com a empresa Crowe Horwath RCS, a marca do clube é a terceira de maior valor no Brasil, ultrapassando os 550 milhões de reais e ficando muito próximo ao Flamengo (com 568 milhões) e ao Corinthians (com 563 milhões). Essa posição foi obtida graças a um incremento de 234% em bilheteria e 93% no marketing, além de possuir o Estádio do Morumbi.

No âmbito nacional, o São Paulo Futebol Clube só deixa de estar na primeira colocação no ranking da CBF, onde aparece em quinto. Já pelas classificações da revista Placar, Folha de São Paulo e RSSSF ele aparece sempre em primeiro.

O Tricolor do Morumbi, como é conhecido popularmente, também é um dos maiores clubes do mundo ocupando a sexta colocação segundo a Folha de São Paulo. Pelo ranking da CONMEBOL, o clube é o primeiro entre os brasileiros e o sétimo em toda a América Latina. Já para a IFFHS, órgão de estatística reconhecido pela FIFA e que produz mensalmente um ranking de clubes, o Tricolor Paulista, outro nome pelo qual é conhecido, é o 27.º melhor clube atualmente e o 18.º melhor de todos os tempos, sendo o primeiro entre os clubes brasileiros.

Em 18 de outubro de 2006 foi sancionada na cidade de São Paulo a lei n.º 14 229 de 11 de outubro do mesmo ano e cujo projeto de lei era de n.º 648 de 2005 onde fica definido que no dia 16 de dezembro de cada ano será comemorado o "Dia Tricolor", homenageando, dessa maneira, a data de refundação do clube.

No dia 26 de janeiro de 1930 foi assinada a ata de fundação do São Paulo da Floresta, nascido da união entre a Associação Atlética das Palmeiras e o Clube Atlético Paulistano ficando como data magna do clube o dia 25 de janeiro de 1930, dia e mês em que foi fundada a cidade de São Paulo. Conservando as tradições do passado, o uniforme do novo clube estamparia as faixas vermelhas e pretas em homenagem aos dois clubes fundadores.

Como conquistas, o Tricolor Paulista venceu o Campeonato Paulista de 1931 em seu segundo ano de existência, e conseguiu sagrar-se vice em 1930, 1932, 1933 e 1934. Foi também vice-campeão do Torneio Rio-São Paulo de 1933. Portanto, o Tricolor Paulista, clube recém fundado, estava no topo do futebol local, um fato extraordinário, mas nem tanto se levadas em considerações suas origens vencedoras.

O São Paulo comprou, então, uma nova sede, suntuosa, localizada na Rua Conselheiro Crispiniano (no centro da cidade), um pequeno palácio conhecido como "Trocadero", ao custo de 190 contos de réis. Essa dívida era grande para a época, porém o clube, detentor de um campo como o da Floresta e um quadro de jogadores que valia muito, não se deixava abalar por isso. Porém alguns dirigentes do clube, que andavam descontentes com os rumos do futebol no país, resolveram fundir-se com o Clube de Regatas Tietê e acabar com o departamento de futebol. Outro grupo, favorável a continuidade do clube, e liderados pelo doutor Paulo Sampaio foram à Justiça e, no dia 23 de abril de 1935, impugnaram o direito da diretoria fundir o clube com o Tietê sem que a opinião dos sócios fosse ouvida.

Os sócios obtiveram ganho de causa mesmo após a defesa da diretoria do clube. A diretoria não teve outra saída senão convocar uma assembléia geral. Porém o artigo 2.º dos estatutos do clube á época dizia que somente os "sócios fundadores", considerados "proprietários" do clube e que somavam 200, poderiam compor a assembléia. Como a maioria deles era ligado à diretoria a fusão foi aprovada no dia 14 de maio de 1935. Nesse dia, e debaixo de chuva, o departamento de futebol foi oficialmente extinto e desfiliado da APEA. Com a fusão, a parte administrativa foi fundida ao Clube de Regatas Tietê que incorporou todos os patrimônios físicos e que, em troca, quitaria os créditos do clube e não poderia usar as cores, uniformes e símbolos do São Paulo. Surgia assim o Tietê-São Paulo.

Plantel do clube após a refundação.

Após a fusão com o C.R. Tietê, alguns antigos sócios do Tricolor Paulista, inconformados com tudo o que ocorrera, decidiram restabelecer o clube, surgindo assim no dia 4 de junho de 1935 o Clube Atlético São Paulo. E no dia 16 de dezembro de 1935 ressurgiria o São Paulo Futebol Clube que, depois de tantos empecilhos e ressurreições, ganhou o apelido de "Clube da Fé" do jornalista Thomaz Mazzoni.

O São Paulo Futebol Clube recebeu o título de "O Mais Querido" durante o período da ditadura Vargas, no qual eram proibidas as ostentações das bandeiras estaduais. Na ocasião da inauguração do Estádio do Pacaembu em 27 de abril de 1940, o Tricolor Paulista entrou ostentando o nome e as cores do time que são as mesmas do estado de São Paulo. O estádio inteiro e os locutores de todas as rádios, revoltados com a censura, driblaram-na aplaudindo de pé o time que carrega até hoje as cores vermelho, preto e branco.

No dia seguinte, o jornal A Gazeta Esportiva estampava em sua capa a manchete "O Clube Mais Querido da Cidade". Passado mais um tempo, o DEIP — Departamento Estadual de Imprensa e Propaganda — promoveu um concurso público entre torcedores de todas as agremiações da época. Com Corinthians e Palestra Itália sendo favoritos — pois possuíam as maiores torcidas —, o vencedor acabou sendo o São Paulo com 5.523 votos, mais que a soma de votos dos seus dois principais concorrentes. Até hoje o slogan "O Mais Querido" figura entre os impressos de correspondência do clube.

Porém foi somente em 1942 que tudo mudou para o clube com a contratação mais cara do futebol da época: Leônidas da Silva. Ele fora contratado para que o clube conquistasse seu segundo título paulista. E deu certo! Na reunião que definiria o calendário do Paulista de 1943 na sede da Federação Paulista um dirigente do Corinthians disse que o encontro não era necessário pois, ao lançar uma moeda ao ar, o campeão seria definido: se desse cara o campeão seria o Corinthians e se desse coroa, o Palmeiras — antigo Palestra Itália. Ao ser questionado sobre o São Paulo pelo representante tricolor, o dirigente respondeu que se a moeda parasse em pé o campeão seria o São Paulo e se parasse no ar seria a Portuguesa. Realmente até aquele momento o Tricolor era tratado com um time mediano que não rivalizava com os rivais supracitados. Dessa maneira se iniciou o campeonato, com o São Paulo disposto a quebrar a hegemonia de Corinthians e Palmeiras. Até que no último jogo, contra o Palmeiras, o São Paulo segura um empate sem gols e fatura o título do ano em que a moeda caiu em pé. Por conta dessa conquista o então Grêmio são-paulino fez uma marcha à noite com um carro alegórico que continha uma moeda em pé somente para ir buscar a Taça dos Invictos no prédio de A Gazeta Esportiva.

A partir daí o Tricolor do Morumbi conquistou cinco títulos na década de 1940, com o Paulista de 1943, os bicampeonatos do Paulista de 1945/Paulista de 1946 e Paulista de 1948/Paulista de 1949.

Em 1950 o craque do clube, Leônidas, se aposentou e junto a isso começou a tomar força um movimento para a construção de um estádio. Com isso o clube sanou suas dívidas e partiu em busca de um terreno para a construção. Após o terreno na área do que é hoje o bairro do Jardim Leonor, na região do Morumbi, a pedra fundamental foi lançada e em 1953 teve início a construção com o futebol sendo relegado a segundo plano. Mesmo assim, o clube conquistou os Paulistas 1953 e 1957.

Em 1960 o estádio Cícero Pompeu de Toledo foi parcialmente inaugurado de modo a aumentar a arrecadação do clube. Com todos os esforços sendo desviados para o estádio ainda inacabado, o clube ficou o período entre 1957 e 1970 sem conquistar títulos oficiais. Somente após a inauguração total, em 1970, é que vieram os títulos com os Paulistas de 1970, 1971 e 1975 e o inédito Campeonato Brasileiro de 1977. Houve ainda os vice-campeonatos do Brasileiro de 1971, Brasileiro de 1973 e da Libertadores de 1974.

A década de 1980 se inicia com o bicampeonato paulista de 1980 e 1981 e em 1984 o time forma os chamados Menudos do Morumbi com a liderança do técnico Cilinho, em alusão à banda porto-riquenha Menudo, com vários jogadores vindos da base, entre eles, Müller. Com esse time o clube conquista o bicampeonato brasileiro em 1986 e os Paulistas de 1985 e 1987. Já sem os "Menudos", o clube conquista o Paulista de 1989.

Em 1990 o São Paulo começa mal e coube a Telê Santana recuperar o time. Já em 1991 o time conquista o Paulista de 1991 e o tricampeonado Brasileiro em 1991. Logo após, conquista o bicampeonato da Copa Libertadores da América em 1992 e 1993 e o bicampeonato Mundial Interclubes também em 1992 e 1993. O São Paulo conquistou ainda o Paulista de 1992, a Supercopa de 1993, as Recopas Sul-Americanas de 1993 e 1994, a Copa Conmebol de 1994, a Copa Master da Conmebol de 1996 e o Paulista de 1998.

Com as conquistas do Campeonato Paulista de 2000 e do Rio-São Paulo de 2001 o time parecia engrenado, mas foi somente com uma reformulação no elenco que o time conquistou, em 2005, o Campeonato Paulista, a Libertadores da América e novamente o mundo. Após essa conquista o desmanche no elenco foi inevitável.

Durante os anos de 2006, 2007 e 2008 o clube tentou a conquista da América e do mundo novamente, mas sem sucesso. Coube então ao time se esforçar para a conquista do inédito tricampeonato brasileiro de 2006, 2007 e 2008.

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segunda-feira, 7 de fevereiro de 2011

História do Fluminense - Parte 1



O Fluminense Futebol Clube é uma agremiação polidesportiva e cultural brasileira, fundada em 21 de julho de 1902, sediada na capital do Rio de Janeiro, sendo uma sociedade civil de caráter desportivo, tendo como principal atividade o futebol.

Oscar Cox

Quando Oscar Cox fundou o Fluminense Futebol Clube em 21 de julho de 1902, numa casa localizada no número 51 da Rua Marquês de Abrantes, no bairro do Flamengo, não poderia imaginar que um clube marcado pela nobreza logo cairia no gosto popular. Desde os seus primórdios, o Tricolor teve entre seus sócios e frequentadores representantes das famílias mais tradicionais do Rio de Janeiro. Há várias décadas, o clube se mantém entre as 12 maiores torcidas de um país com tamanho continental. A sua bela sede das Laranjeiras, de estilo neoclássico, combina com a criatividade e a paixão demonstrada pelos seus torcedores.

O Tricolor foi a primeira associação fluminense que prosperou fundada para a prática do futebol, sendo também o Decano dos grandes clubes brasileiros, inspirando a criação de vários clubes de futebol com o seu nome no Brasil e no exterior, tendo em sua camisa as cores grená, verde e branco.

Em 15 de julho de 1904, após leitura de carta de Oscar Cox e Mário Rocha enviada da Inglaterra na Assembléia Geral Extraordinária, o Fluminense trocou a camisa anterior, de cor cinza e branco, pela tricolor. Devido à impossibilidade de conseguir tecido na cor cinza, porque não existia no mercado, eles sugeriram as cores grená, branco e verde. A indicação foi posta em votação e aceita de imediato.

Apesar dos inúmeros serviços prestados ao esporte e à cultura do país, foram as grandes conquistas nos gramados que alçaram o Fluminense à lista de um dos clubes mais populares do Brasil. Quando o futebol ainda engatinhava no país, o Tricolor consolidava sua condição de elite esportiva com o tetracampeonato estadual 1906-1909, alcançando o tricampeonato entre 1917/1919, época em que o futebol do eixo Rio-São Paulo começava a levar públicos relevantes aos estádios.

O Fluminense se desprendeu da condição de ser apenas um clube da elite a partir da primeira metade da década de 1920, quando o futebol brasileiro finalmente penetrou na cultura das camadas mais populares da sociedade, tendo sido um dos baluartes na luta pela profissionalização dos jogadores em 1933, deixando de restringir a prática do futebol aos associados dos clubes ou aos falsos amadores de alguns clubes, que praticavam o então chamado profissionalismo marrom.

Ainda na década de 1920 o Flu foi considerado entidade de utilidade pública federal pelo Decreto nº 5044, de 28 de outubro de 1926, conforme publicado no Diário Oficial da União de 10 de novembro de 1926, tendo conquistado a sua primeira taça internacional em 1928, a Taça Vulcain.

Destaca-se, entre as glórias tricolores, a conquista da Taça Olímpica, honraria atribuída pelo Comitê Olímpico Internacional ao Fluminense em 1949, por ser o clube um modelo de organização desportiva para todo o mundo. Somente o Fluminense como clube polidesportivo possui esse título, o que o torna único no cenário esportivo mundial neste quesito, dividindo esta honraria com países, federações esportivas e comitês olímpicos, entre outros.

Em 1952, quando a população ainda lamentava a perda da Copa do Mundo de 1950, o Fluminense elevou a auto-estima do povo carioca conquistando no grande estádio a Copa Rio, embrião da Copa do Mundo de Clubes da FIFA. Com Castilho, Píndaro, Bigode, Telê e vários outros, com Zezé Moreira no comando, o Tricolor fez crescer a auto-estima do povo carioca passando por Sporting Lisboa, Grasshoppers, Peñarol, Austria Vienna, e ao vencer o Corinthians na final, conquistou essa importante taça para o Brasil.

Por ter sido o clube que mais conquistou títulos estaduais no Estado do Rio de Janeiro no século passado, o Fluminense ostenta o título honorífico de Campeão Carioca do século XX.

Em 2005, Meio século depois, o Tricolor se torna o primeiro clube do eixo Rio-São Paulo a conquistar 30 títulos estaduais, sem levar em consideração o título carioca extra de 1941.

Entre suas maiores glórias no futebol estão a Copa Rio de 1952, competição mundial na época, as 3 conquistas nacionais, 1970, 1984, 2010 e a Copa do Brasil de 2007, além dos Torneios Rio-São Paulo de 1957 e de 1960, na época em que estes eram os campeonatos mais competitivos do Brasil.

O Fluminense é o quinto clube que mais jogadores cedeu a Seleção Brasileira em Copas do Mundo, com trinta convocações, tendo tido um total de 87 jogadores convocados apenas considerando-se os que atuaram em jogos oficiais da Seleção Brasileira principal, ou 93 considerando os que atuaram em jogos contra clubes, combinados ou seleções regionais, isso sem considerar a destacada contribuição Tricolor para as seleções olímpicas ou pan-americanas.

Foi o seu Estádio de Laranjeiras a primeira sede desta seleção, onde ela permaneceu invicta em 18 jogos disputados entre 1914 e 1932, e onde o Brasil conquistou os seus dois primeiros títulos relevantes no futebol, as edições da Copa América de 1919 e 1922.

Também no primeiro título internacional relevante conquistado pela Seleção Brasileira no exterior, o Campeonato Pan-Americano de 1952 disputado no Chile, apenas dois anos após a traumática perda da Copa do Mundo de 1950, o Fluminense contribuiu com o seu técnico Zezé Moreira e com os jogadores Castilho, Pinheiro, Didi, titulares nas cinco partidas disputadas pela seleção canarinho, além de Bigode, no mesmo ano em que o Flu conquistaria a Copa Rio.

Até o final da temporada de 2010, o time principal já tinha 2.681 vitórias, 1.201 empates, 1.290 derrotas, feito 10.488 e sofrido 6.398 gols em 5.172 jogos. O Fluminense disputou, até o final deste mesmo ano, um total de 358 partidas contra clubes, seleções ou combinados estrangeiros, com 192 vitórias, 82 empates, 84 derrotas, 763 gols pró e 462 gols contra, tendo sido vice-campeão da Copa Libertadores da América em 2008 e da Copa Sul-Americana em 2009.

A Câmara dos Vereadores do Rio de Janeiro aprovou em 12 de maio de 2007 o Decreto Oficial que cria o Dia do Fluminense e dos Tricolores, que é comemorado no dia 21 de julho, data de aniversário do clube. No âmbito do estadual, no dia 12 de novembro é comemorado o Dia do Fluminense, pela Lei nº 5094 de 27 de setembro de 2007.

História

Primeiros passos - Nasce o Fluminense Futebol Clube

Corria o ano de 1901 e o jovem Oscar Cox voltava da Suíça, onde estudou e aprendeu a gostar de futebol. Na chegada ao Brasil foi o principal responsável pela implantação do esporte no país. Em 1 de agosto de 1901, o primeiro time formado por Oscar Cox e seus companheiros partiu para Niterói para enfrentar uma equipe formada por ingleses.

Sua principal realização, porém, aconteceu na data de 21 de julho de 1902, quando, junto com mais vinte integrantes, fundou o Fluminense Futebol Clube, em uma reunião na Rua Marquês de Abrantes, 51 – então residência de Horácio da Costa Santos.

O nome Fluminense surgiu naturalmente, sem maiores debates ou discordâncias, apesar de a idéia inicial ter recaído sobre Rio Futebol Clube. Acabou prevalecendo Fluminense, derivado do latim "flūmen", que significa "rio". O termo também é usado para se referir aos nativos do estado do Rio de Janeiro ("Flūmen Januarii", em latim)
Graças ao pioneirismo e espírito empreendedor de Oscar Cox, que implantou, difundiu e popularizou o futebol fundando do Fluminense Futebol Clube, o primeiro clube de futebol do Brasil, o esporte bretão se tornou uma paixão entre os brasileiros. Desde esta época o Fluminense já cumpria o seu papel de protagonista no futebol brasileiro promovendo o esporte com iniciativas pioneiras, como a promoção de partidas beneficentes.

O primeiro jogo do Fluminense Futebol Clube foi disputado em 19 de outubro de 1902, contra o Rio Futebol Clube, no campo do Payssandu, a primeira goleada: Fluminense 8 a 0. Em 6 de setembro de 1903, aconteceu a estréia em jogos interestaduais, com três jogos no campo do Velódromo, em São Paulo. O time carioca somou um empate e duas vitórias.

O público, sempre crescente, manifestava seu entusiasmo pelo futebol, o que contribuiu para o surgimento de novos clubes, fazendo, inclusive, com que em 1910 tivessem início os confrontos entre os combinados carioca e paulista. Anos mais tarde, graças à fidalguia e ao pioneirismo Tricolor, foi convocada a primeira Seleção Brasileira.

Oscar Cox, Mário Frias e C. Robinson assinavam os cartões de convocação aos interessados na reunião do dia 30 de novembro de 1901, que trataria da fundação do Rio Futebol Clube, aquele que seria o primeiro clube da cidade exclusivo para a prática do esporte trazido da Inglaterra. Mas a idéia fracassou.

No ano seguinte, após um confronto entre os combinados do Rio e de São Paulo, na capital paulista, em que Oscar Cox deixou fora da equipe um inglês do Paissandu Atlético Clube, o barrado Mr. Makintosh, ao lado do brasileiro João Ferreira, apropriou-se do nome Rio FC e fundou o clube no dia 12 de julho.

Por isso, a convocação de Cox desta vez foi mais incisiva. O bilhete postal enviado por Álvaro Costa trazia o seguinte texto: Fluminense Futebol Clube. Segunda-feira, 21 do corrente, às 8 1/2 horas da noite, haverá uma reunião na Rua Marquês de Abrantes nº 51, a fim de tratar-se da fundação deste clube. Assinado: "A Comissão".

Os 20 participantes foram considerados sócios fundadores, "sem direito a regalias", e aclamaram Oscar Cox presidente. Assinaram a lista de presença, nesta ordem: Horácio Costa Santos (dono da casa), Mário Rocha, Walter Schuback, Félix Frias, Mário Frias, Heráclito de Vasconcellos, Oscar A. Cox, João Carlos de Mello, Domingos Moitinho, Louis da Nóbrega Júnior, Arthur Gibbons, Virgílio Leite, Manoel Rios, Américo da Silva Couto, Eurico de Moraes, Victor Etchegaray, A. C. Mascarenhas, Álvaro Drolhe da Costa, Júlio de Moraes e A. H. Roberts. A missão passara a ser encontrar um campo para jogar.

O Fluminense Futebol Clube foi fundado na casa de Horácio da Costa Santos, na rua Marquês de Abrantes, número 51, no Rio de Janeiro. A sessão de fundação, realizada em 21 de julho de 1902, foi presidida por Manoel Rios e secretariada por Oscar Cox e Américo Couto. Oscar Cox foi escolhido o primeiro presidente do clube a partir da proposta de João Carlos de Mello e Virgílio Leite. Dessa maneira, Manoel Rios tornou-se secretário da entidade. Em 17 de outubro deste mesmo ano o clube já estava instalado em Laranjeiras, bairro nobre do Rio de Janeiro.

O Fluminense foi o primeiro clube a ser criado no futebol carioca, sendo o mais antigo entre os grandes clubes brasileiros, considerando a prática do futebol. Inicialmente, o time de futebol utilizava uniforme nas cores branco e cinza. Todos os seus fundadores eram cariocas, mas nos primeiros anos, entre os seus sócios, havia vários estrangeiros, em sua maioria britânicos e alemães.

Em 15 de julho de 1904, após Assembléia Geral Extraordinária, o Fluminense trocou a camisa anterior pela tricolor. Passou a adotar as três cores presentes no hino composto por Lamartine Babo: verde, branco e grená, que passaram a ser as cores oficiais do clube até hoje. A primeira camisa tricolor do Fluminense foi criada em 1905, com o Flu tendo disputado a primeira partida com a sua tradicional camisa em 7 de maio de 1905, em um amistoso no qual venceu o Rio Cricket por 7 a 1.

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Kubica sofre grave acidente em rali

Piloto polonês é levado para hospital com traumatismos múltiplos

O polonês Robert Kubica sofreu neste domingo um grave acidente durante uma prova de rali "Ronde di Andora", realizado perto de Gênova, no norte da Itália. O piloto da Renault-Lotus, que está em coma induzido, sofreu traumatismos múltiplos. Os médicos, porém, descartaram a possibilidade de amputação de sua mão direita, como havia sido cogitado anteriormente.

Na tarde deste domingo, o hospital avisou que Kubica será operado ao longo da noite com o objetivo de recuperar o movimento de uma de suas mãos. Foi acrescentado ainda que, embora a amputação tenha sido descartada, ainda é muito cedo para dar um prognóstico sobre a sua recuperação.

O piloto de 26 anos conduzia um Skoda Fabia que saiu da estrada em alta velocidade e bateu no muro de uma igreja. Kubica acabou sendo atingido por ferragens e, por isso, só conseguiu ser resgatado 90 minutos depois do acidente. Apesar dor graves ferimentos, ele saiu do local consciente e não corre risco de morte.

- Certamente, é uma situação muito delicada, como são sempre as primeiras horas após um grande trauma, o qual poderia também causar uma grave hemorragia - afirmou o médico italiano Roberto Carrozzino.

Kubica, que foi transferido para um hospital em Gênova de helicóptero, sofreu traumatismos múltiplos (perna, mão e braço). James Gerber, seu co-piloto, saiu ileso do acidente.

- Após passar por exames médicos extensivos esta manhã, Robert Kubica foi diagnosticado com fraturas múltiplas no seu braço direito, perna e mão. Ele está passando por uma cirurgia no Hospital Santa Corona em Pietra Ligure - disse a Renault-Lotus em comunicado.

Robert Kubica e Vitaly Petrov são os dois pilotos da Renault-Lotus. O brasileiro Bruno Senna é o terceiro piloto da equipe e pode substituir o piloto polonês. Na semana passada, o chefe da equipe, Eric Boullier, mostrou confiança em Senna caso fosse necessário uma substituição.

- Se precisarmos de um piloto reserva, o mais preparado será usado. E o Bruno é o mais preparado - disse Eric Boullier.

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sexta-feira, 4 de fevereiro de 2011

História do Botafogo - Parte 1



Botafogo de Futebol e Regatas é um clube socioesportivo com sede no bairro do Botafogo, na capital do Rio de Janeiro. Suas maiores glórias esportivas vêm principalmente do futebol, mas também do remo, voleibol, basquete, esportes aquáticos e outros mais. Fundado para o remo em 1 de julho de 1894 sob o nome de Clube de Regatas Botafogo, fundiu-se com o Botafogo Futebol Clube, outro clube, fundado oficialmente em 12 de agosto de 1904, do mesmo bairro, que levava uma trajetória paralela, em 8 de dezembro de 1942. O Botafogo tem como cores o preto e o branco (atualmente o clube também utiliza em seu uniforme a cor intermediária entre o branco e o preto, a cor cinza) e seus torcedores são denominados botafoguenses. Um dos clubes mais tradicionais do Rio de Janeiro e do Brasil, comemorou seu centenário em 1 de julho de 1994 (é o clube mais antigo a disputar a série A do Campeonato Brasileiro de Futebol).

Apelidado de O Glorioso pelas goleadas aplicadas no início do século XX, é a equipe de futebol responsável pelo placar mais elástico da história do futebol brasileiro: 24 a 0 sobre o Mangueira. O alvinegro foi muitas vezes base da Seleção Brasileira e é o recordista de convocações, tendo 97 jogadores chamados no geral e também 46 convocações para Copas do Mundo. Depois de viver um próspero momento logo após sua fundação e ter dominado o futebol carioca no início da década de 1930, viveu seu auge nas décadas de 1950 e 1960, quando foi Campeão Brasileiro, ao conquistar a Taça Brasil de 1968. Detém o recorde de maior sequência invicta do futebol nacional: 52 partidas sem derrotas entre 1977 e 1978. Após ter vencido a Copa Conmebol (precursora da atual Copa Sul-Americana) de 1993 e o Campeonato Brasileiro de 1995, foi eleito pela FIFA o 12° maior clube de futebol do século XX. Disputou a Série B em 2003 e retornou à Série A no ano seguinte, o Botafogo sagrou-se a única entidade esportiva brasileira campeã em três séculos distintos, XIX, XX e XXI ao vencer o Campeonato Carioca de Futebol em 2006. O Fogão também é o único clube campeão de terra, mar e ar em um mesmo ano. Venceu, entre outras competições, os estaduais de futebol, remo e aeromodelismo em 1962. O time serviu de inspiração para a fundação de outros clubes homônimos, como por exemplo o Botafogo da Paraíba, o Botafogo de Brasília, o Botafogo de Cabo Verde, na África, entre outros. O time já jogou em mais de 100 cidades pelo mundo todo, em quatro continentes.

É conhecido pela estrela de cinco pontas em seus distintivos, que lhe dá a alcunha de clube da Estrela Solitária. O Dia do Botafogo é o dia 16 de maio, sancionado pelo Governo de estado do Rio de Janeiro. A data foi escolhida em homenagenm ao ex-jogador Nilton Santos, nascido em 16 de maio de 1925.

Em 1891, sob a liderança de Luiz Caldas, foi fundado o Grupo de Regatas Botafogo. O grupo de remo ganhou esse nome em homenagem à enseada do bairro onde competiam seus barcos. Esta associação contava em sua gênese com a participação de membros vindos do Clube Guanabarense, criado em 1874.

No contexto da Revolta da Armada, dois líderes revolucionários, o almirante Custódio de Melo e o comandante Guilherme Frederico de Lorena, tinham, respectivamente, dois filhos como sócios do grupo, João Carlos de Melo (John) e Frederico Lorena (Fritz). Esta ligação dos jovens com o grupo levantou suspeitas do governo sobre o Botafogo, que foi obrigado a interromper suas atividades. Por conta da perseguição, John e Fritz deixaram o Rio de Janeiro, e Luiz Caldas foi preso.

Luiz Caldas viria a falecer pouco tempo depois, ao final de junho de 1894. Então, os sócios restantes do Grupo de Regatas Botafogo reuniram-se para regulamentar a criação do clube. Com quarenta sócios, em 1 de julho de 1894 era fundado o Club de Regatas Botafogo.

Criação do clube

A sede do clube era em um casarão, atualmente demolido, no sul da praia de Botafogo, encostado ao Morro do Pasmado, onde hoje termina a avenida Pasteur. Os fundadores do Club de Regatas Botafogo foram Alberto Lisboa da Cunha, Arnaldo Pereira Braga, Arthur Galvão, Augusto Martins, Carlos de Souza Freire, Eduardo Fonseca, Frederico Lorena, Henrique Jacutinga, João Penaforte, José Maria Dias Braga, Julio Kreisler, Julio Ribas Junior, Luiz Fonseca Quintanilha Jordão, Oscar Lisboa da Cunha e Paulo Ernesto de Azevedo.

A embarcação botafoguense Diva tornou-se uma lenda nas águas da Baía de Guanabara, tendo vencido todas as 22 regatas que disputou, sagrando-se campeão carioca de 1899. Apesar da larga tradição no esporte, o Clube de Regatas Botafogo só foi esta vez campeão carioca de remo (os outros títulos estaduais vieram após a fusão).

O Clube de Regatas Botafogo foi o primeiro clube carioca campeão brasileiro de alguma modalidade esportiva: de remo, em campeonato realizado no Rio de Janeiro em outubro de 1902, com a vitória do atleta Antônio Mendes de Oliveira Castro, que anos mais tarde viria a se tornar presidente do clube.

Na primeira regata disputada pelo recém-fundado Clube de Regatas do Flamengo, os remadores deste bateram em uma bóia de sinalização e adernaram, tendo sido salvos por uma guarnição do Botafogo, que rebocou o barco rubro-negro até a linha de chegada.

Uma curiosidade na história do Clube de Regatas Botafogo é que seus atletas já haviam se arriscado a praticar o futebol. Isto aconteceu em 25 de outubro de 1903, antes da fundação do Botafogo Futebol Clube. Os remadores botafoguenses reuniram-se com os colegas de esporte do Flamengo para a disputa de um amistoso. O time do Botafogo, formado por W. Schuback, C. Freire e Oscar Cox; A. Shorts, M. Rocha e R. Rocha; G. Masset, F. Frias Júnior, Horácio Costa Santos, N. Hime e H. Chaves Júnior, goleou o Flamengo por 5 a 1 no campo do Paissandu. Alguns dos atletas do Botafogo integravam o time de futebol do recém-fundado Fluminense.

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